Websérie “Cinema de Rua em Juiz de fora” divulga seu primeiro episódio

Websérie resgata a memória dos cinemas de rua da cidade

Como eram os cinemas de rua de Juiz de Fora?  Como as pessoas se comportavam dentro do cinema? O que esses cinemas representaram para a cidade? São essas algumas perguntas que a websérie “Cinema de Rua de Juiz de Fora” tentará responder através de episódios que serão divulgados de 15 em 15 dias a partir de hoje.

A websérie é o resultado de uma nova etapa do projeto ‘Cidade e memória: a construção da identidade urbana pela narrativa audiovisual’, do grupo de pesquisa Comcime, vinculado ao Ppgcom UFJF. O projeto de pesquisa tem por objetivo principal analisar as sociabilidades e subjetividades que o hábito de ir ao cinema provocou na população de Juiz de Fora, cidade com intensa tradição audiovisual.

A bolsista Valéria Fabri, orientada pela professora Christina Musse, produziu e editou todos os episódios. A aluna de jornalismo da UFJF explica que  “o trabalho  faz parte de uma grande pesquisa, iniciada há alguns anos, e que tem procurado analisar a construção da identidade urbana pela narrativa audiovisual. Desta forma,   pretende-se reconstruir imaginariamente os trajetos urbanos utilizados por aqueles que tinham o hábito de frequentar os cinemas e como esses trajetos configuraram uma forma singular de ocupação do espaço público.”

A websérie será dividida em 3 capítulos: “Cinemas da rua Halfeld”, “Outros cinemas do centro da cidade” e “Cinemas de Bairro”. Nesse primeiro capítulo serão cinco episódios, o de abertura e mais quatro, cada um tendo como tema central um dos cinemas da cidade: “Cine arte Palace”, “Cine São Luiz”, “Cine Glória” e “Cine-Theatro Central/ Cine Festival”.

Além da websérie, no site do projeto  é possível encontrar textos e mais informações sobre os cinemas de ruas da cidade. Confira o primeiro episódio:

Por Susana Reis

Publicado por Comcime

A proposta do blog Comunicação, Cidade, Memória é a de romper as barreiras do mundo acadêmico e aliar ao grupo novas cabeças pensantes, como também dar visibilidade às questões trabalhadas nas reuniões dos projetos de pesquisa e extensão, para que toda a vitalidade dessas discussões possa ultrapassar os limites do espaço e do tempo, e chegar a mais pessoas.

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